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Técnica que utiliza os princípios da Acupuntura é uma das soluções mais antigas da humanidade para combater as dores.
A Acupuntura teve sua origem na China entre as tribos no período da Idade da Pedra. Nessa sociedade primitiva as pessoas viviam em cavernas úmidas e freqüentemente lutavam entre si e com animais selvagens e, como as dores eram resultantes lógicas da vida que eles levavam, instintivamente esfregavam e massageavam a área afetada para aliviá-las. Com o desenvolvimento da tecnologia foi moldado um instrumento pontudo de pedra bruta chamado Bian, que era usado para bater levemente e perfurar a pele em locais pré-determinados com o objetivo de tratar e sanar as dores.
A cauterização, da qual deriva-se a Moxa, foi um desenvolvimento que se seguiu à descoberta do fogo. Considera-se que o aquecimento e a sensação de bem estar que o fogo propiciava à vida na caverna fria e úmida, assim como as curas fortuitas que ocasionalmente aconteciam ao toque de um carvão aceso ou pedaço de lenha em brasa, certamente foram os primórdios da cauterização.
O que distingue essas habilidades primitivas chinesa das de outros povos é a extensão de seu conseqüente desenvolvimento dentro da estrutura formal na tradicional fisiologia e patologia.
Quanto aos instrumentos da acupuntura, provenientes da agulha de pedra original, uma sucessão deles espelham a evolução da sociedade e tecnologia. As agulhas relativamente mais finas foram moldadas de ossos com a ajuda de ferramentas de pedra, estas eram usadas tanto na costura como no tratamento da Acupuntura. Havia também agulhas feitas de bambu. As agulhas de cerâmica foram introduzidas com o aparecimento desta técnica na cultura Yang Shao do período Neolítico tardio, um pouco posterior à 2000a.C.
O uso das agulhas de metal iniciou na Idade do Bronze durante a dinastia Shang, aproximadamente 1600 a.C., e cresceu com a introdução subseqüente do ferro. Durante os nefastos períodos de guerra (séc.Va.C.) progressos na metalurgia tornaram possível a manufatura de agulhas de aço de qualidade bem mais fina e leve. Atualmente, a maioria das agulhas de Acupuntura é confeccionada de aço inoxidável, cuja durabilidade e custo relativamente baixo tornam-na preferível a outros metais.
A cauterização e aquecimento da pele como método de cura usava, originalmente, ramos de arbustos e outros materiais combustíveis comuns. O uso da Moxa como principal substância de combustão data do ultimo período Chou em que, geralmente, utilizava-se o método da cauterização direta, aplicando a moxa diretamente sobre a pele. Num desenvolvimento posterior, o pó da Moxa seca passou a ser triturado e enrolado em forma de bastão ou charuto, para ser seguro em uma de suas pontas com a mão e acesa a outra extremidade a uma distância pequena da pele de modo a produzir calor suave. Este método ainda é o mais praticado.
As funções terapêuticas tanto da Acupuntura quanto da Moxa resultam do estímulo de pontos especiais (pontos de Acupuntura) e canais de energia. O tratamento é capaz de atacar doenças de obstrução que incluem atrofia e bloqueio, regulando as funções dos órgãos com o fortalecimento da deficiência e dispersão do excesso. O efeito da Moxa é semelhante ao da Acupuntura, ambas agem estimulando os pontos para fortalecer a circulação de energia e sangue, sendo que a diferença primária é que a Acupuntura utiliza-se de agulhas e a Moxa de calor local.
As folhas frescas da planta são colhidas na primavera e expostas ao sol para secar, em seguida são trituradas, examinadas e filtradas para remoção de areia ou talos mais grosseiros, posteriormente, novamente postas ao sol. Esse processo é repetido até que se obtenha a consistência desejada que é de um pó fino, macio e branco. A Moxa que deve ser usada diretamente sobre a pele (método direto) deve ser extremamente fina, para que possa ser amassada e moldada com as mãos em minúsculos cones, firmes e que não se desfaçam, enquanto que para o uso indireto (sem encostar na pele) não precisa ser tão fina.
O uso do bastão ou cilindro de Moxa foi desenvolvido na Dinastia Ming como um método conveniente, com consumo menor de tempo e com controle maior do que outras formas de Moxa. Diferentemente dos outros métodos, a Moxa seca não é colocada diretamente na superfície da pele, nem é moldada em formato de pequenos cones, o pó é enrolado fortemente em um papel especial com cerca de 15 cm de comprimento. O pó de outras ervas normalmente também são misturados com a Moxa. Os bastões de Moxa mais usados contém 24g de Moxa e 6g de pó feito de quantidades iguais das seguintes ervas moidas: canela, gengibre seco, canela da índia, pimenta sichuan, realgar, saussuea lappa, angélica sp., asarun sieboldi, angélica dahurica, atractyodes iancea, mirra e olíbano.
*Getúlio Taigen é monge Zen Budista. Tel.(21) 9684 7831
http://www.uol.com.br/bemzen/ultnot/terapias/ult492u27.htm
Cartela de adesivos com | Sal grosso e cone de moxa |
Acupuntura com moxa. | Incenso de artemísia para |
Nas suas experimentações, os antigos povos Orientais
descobriram a planta ideal para a moxa:
a artemísia.
Materiais usados para Moxabustão: |
Cigarro de moxa. |
Aplicação de cones de artemísia com gengibre. |
Jiu Fa - Método de Queimar
Moxibustão
Moxabustão
É um método terapêutico que usa a termo-estimulação sobre os pontos dos canais e colaterais para tratar e prevenir doenças.
Moxa é um termo que deriva do português Mechia e do japonês Mogussa. Devemos lembrar que os jesuítas tiveram influência em várias partes da china, onde resultou que a palavra mechia foi usada no lugar de Jiu já que esta técnica lembra uma mecha queimando; e no Japão quando um francês estava aprendendo a técnica, ele perguntava ao japonês que o ensinava do que se tratava, este respondia que era mogussa uma erva usada pelos japoneses no lugar da artemísia vulgaris. Como o francês não entendia do que se tratava, o japonês tentou explicar em francês, bustion, bustion; daí o termo se propaga como Moxabustão que é a soma de mogussa + bustion.
Bem, após esta introdução, vamos a um pequeno glossário dos termos chineses, já que um dos intuitos deste texto é desfazer algumas confusões:
Como podemos ver, ao usar o estímulo de calor sobre determinadas áreas do corpo, estes podem ser realizados de diferentes maneiras, moxa direta com cicatriz e sem cicatriz, moxa indireta isolada, com gengibre, com alho, com sal, com acônito, moxa cilíndrica ou bastão de moxa, agulhas aquecidas, caixa de moxa etc. Quanto a importância do uso desta técnica, encontramos em alguns textos antigos da Medicina Tradicional Chinesa, relatos que demonstram a importância dada ao uso da moxa:
Ling Shu cap. 73
“O que não pode ser tratado com agulha deve ser tratado com moxa".
Su Wen cap.12
“O resfriamento das vísceras trás a doença de repleção, as quais são adequadas as moxas que vêm do Norte”.
Esta referência do Su Wen é que, geograficamente, a moxa vem do norte da china onde o clima é muito frio.
ARTEMÍSIA VULGARIS é o combustível da moxa que vem da família da Compositae e é assim classificada pela Medicina Tradicional Chinesa:
Texto extraído do site http://www.mrma.com.br/index3.htm
Professor Cláudio Lopes
Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pela Universidade de Havana
Pós Graduado em Acupuntura Tradicional Chinesa pela Universidade de Ribeirão Preto.
É denomInado moxa um material com folha de artemísia moÍda e preparado sob a forma de bola de aLgodão; ela é utilizada para queimar sobre o ponto de aplicação. Visa-se com isso, provocar, através do calor, a estimulação do local. Esse método é denominado moxabustão.
Além desse método de estimulação, há outros que atualmente também recebem o nome de moxabustão. São processos que utilizam outras energias físicas tais como: raios infravermelhos, energia elétrica, raio laser, etc. que, através do calor, provocam o mesmo efeito da moxa.
A moxabustão consiste em se tratar às enfermidades através do calor produzido por um bastão de moxa, feito com folhas secas de artemísia reduzidas a pó. Tem a propriedade de destruir os acúmulos energéticos nos pontos dos meridianos, promovendo assim o perfeito funcionamento dos órgãos.
A moxa é utilizada com a aplicação direta do pó de artemísia (erva-de-são-joão) no ponto desejado. Queima-se o cone do pó de cima para baixo até que o cliente perceba o calor na pele. Pode-se repetir as aplicações de três a cinco vezes, sendo comum também o uso de alho e gengibre entre a base do cone e a pele.
Aplica-se a moxa praticamente nos mesmos pontos utilizados pela acupuntura, mas só nos casos de desequilíbrios que têm origem numa deficiência de energia Yang ou de Ki em geral.
Mostra-se muito eficaz no trabalho de debilidades orgânicas, problemas musculares e ósseos, certas formas de artrite e distúrbios nervosos – todos provocados por excesso de Yin. Trata-se de um tratamento tonificante e como tal de aplicação não recomendável nos pontos de região da cabeça e do coração, bem como nas proximidades dos grandes vasos sanguíneos e órgãos sexuais.
Para que surtam os efeitos desejados é necessário o emprego da erva apropriada, a artemísia. O tabaco e outras ervas quase não têm ação alguma.
Qualquer pessoa pode aplicar a moxa desde que saiba reconhecer os pontos onde está ocorrendo o bloqueio energético. O mais prático é fazê-las nos pés.
A natureza das folhas de artemísia, de acordo com a descrição dos arquivos da literatura chinesa, apresenta um sabor amargo e origina calor natural de Yang que, ao descobrir o fluxo energético dos meridianos, trata a Síndrome do frio e Umidade, aquece o útero, regula a menstruação e diminui o risco de abortos.
Antigamente, as folhas de artemísia eram colhidas no fim da primavera e colocadas ao sol para secar. Posteriormente, eram moídas em minúsculos fragmentos semelhantes a fios de algodão. Esse material deve ser conservado numa caixa em local seco, pois sua qualidade aumenta à medida que o tempo passa.
Desde a antiguidade, a moxa tem sido aplicada em muitas experiências clínicas.
É preparado numa superfície plana usando-se os dedos indicador, polegar e médio, para comprimir a moxa entre os dedos, fazendo-a tomar a forma de um cone.
Pode ser feito com base em três tamanhos diferentes:
Sendo que os mais usados são o médio e o pequeno.
1. CONE DE MOXA
Pode ser dividido em moxabustão direta ou indireta.
2. BASTÃO DE MOXA
O bastão aceso é colocado diretamente sobre o ponto, mas sem manter contato com a pele (fig 96 c).
3. PREPARAÇÃO DO BASTÃO DE MOXA
É usado em pedaços de papel com mais ou menos 6 polegadas de largura, distribuindo certa quantidade de moxa ao longo de uma das extremidades; em seguida, dobram-se as duas extremidades do papel e enrola-se o mesmo até tomar a forma de bastão, com mais ou menos 1,5 cm de comprimento.
O bastão de moxa é comprado já pronto. Essa forma de bastão é apenas para o transporte da moxa, embora alguns terapeutas a utilizem acendendo diretamente e aplicando no ponto desejado. Com isso há um grande desperdício de moxa, já que o bastão é muito grande.
Particularmente, gostamos de utilizar o papel próprio para cigarro de palha (encontrado em qualquer bar ou armazém que venda fumo de rolo). Pega-se a artemísia e coloca-se no papel, e enrola-se, ajustando a artemísia com um palito, socando bem e enrolando para ficar bem roliço e firme, como se fosse fazer um cigarro de palha.
4. MOXA ACESA
É colocada dentro de um tubo com fundo de peneira e deve-se aplicá-la levemente sobre o ponto, com o cuidado de não deixar que toque na pele, como a figura ao lado.
As síndromes de depleção energética e do frio requerem permanência da moxa por um período mais longo, ao contrário da síndrome de excesso energético e da síndrome do calor, que requerem um período mais curto.
É necessário que se observe uma ordem na aplicação de moxa. Começamos a fazer aplicações na parte anterior do corpo; em seguida, na parte posterior, obdecendo-se ainda a seguinte ordem: de cima para baixo; da esquerda para direita, em clientes do sexo feminino e, da direita para esquerda, em clientes do sexo masculino.
A aplicação pode ser feita em pontos isolados ou através de pontos combinados. Geralmente usamos uma quantidade que varia de três a sete cones de moxas, podendo atingir até dez.
Se utilizarmos o bastão de moxa, a distância entre este e a pele deverá ser mantida de forma que o ponto sinta calor local suportável; pode-se manter essa situação por um período de um a cinco minutos, chegando mesmo a vinte minutos ou mais, dependendo de cada caso.
A duração da permanência da moxa vai depender da indicação das diferentes patologias e de alguns fatores abaixo citados:
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Todas estas técnicas são alternativas,
para a melhoria de sua qualidade de vida,
não devendo substituir o tratamento médico.
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