Profissional ajuda a identificar pontos de DO-IN

Por Administrador 11/07/2009

Profissional ajuda a identificar pontos de DO-IN

Quarta, 20 de maio de 2009, 09h49

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Profissional ajuda a identificar pontos corretos do do-in

Patricia Zwipp

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As formas de garantir que os pontos exatos sejam estimulados são pesquisar em publicações específicas ou buscar o auxílio de um profissional, tanto para aprendê-los como para receber a massagem em vez de fazê-la. "A idéia é fazer com suas próprias mãos. Não é apenas auto-ajuda, mas também um auxílio familiar e comunitário. Tem pontos nas costas, por exemplo, que a pessoa não consegue alcançar sozinha. Há o do-in para crianças, com pontos pediátricos específicos, e o bebê nunca vai fazer nele mesmo".

O terapeuta holístico Rodolfo Correa Lima, presidente do Centro de Estudos do Corpo e Terapias Holísticas, dá a dica de reservar um tempo no fim do dia, nem que seja apenas 10 minutos, para aliar a massagem à técnica do escalda-pés. Se não conhece bem os pontos, que tal explorar o corpo todo? "Coloque água morna e bolas de gude em uma bacia e, em seguida, mergulhe os pés e os movimente. Em seguida, massageie todo o corpo, reforçando nos locais onde sente dor. Se está estressado, puxe o cabelo suavemente, o que melhora a circulação sanguínea, linfática e energética."
Vale ressaltar que o método não dispensa o acompanhamento médico em caso de problemas de saúde e não deve ser feito após a prática de atividade física, já que o corpo precisa se recuperar; nem depois das refeições, pois pode provocar enjôos.

Do-in estético ajuda a amenizar marcas de expressão

As mulheres costumam recorrer às alternativas mais variadas para melhorar a aparência, o que pode pesar no bolso. E poucas sabem que há uma opção gratuita, literalmente ao alcance de suas mãos, que promete amenizar as linhas de expressão, tonificar a pele e ainda melhorar a sustentação: o do-in.

A técnica milenar chinesa de automassagem - que também pode ser feita por um profissional - é mais conhecida como uma forma de prevenir ou auxiliar no tratamento de problemas de saúde. Mas também ajuda muito a ativar pontos do rosto que influenciam diretamente na estética e na aparência.

Profissional ajuda a identificar pontos de DO-IN

O procedimento recebeu o nome no Japão e significa caminho de casa, ou seja, conhecer melhor o próprio corpo. Consiste em pressionar determinados pontos ligados aos órgãos por meio de 14 meridianos, linhas mapeadas que percorrem o corpo e por onde passa a chamada energia vital. "Por exemplo, os meridianos de circulação e digestão, quando massageados, melhoram a capacidade de circulação do sangue e estimulam a pele".

De acordo com Carvalho, basta fazer movimentos circulares com os polegares em pontos localizados em volta dos olhos para melhorar o aspecto das pálpebras, muitas vezes caídas. Estimular regiões da testa e próximas ao nariz ou à boca é a solução para diminuir as marcas do tempo. Massagear a bochecha melhora a sua sustentação e, embaixo do queixo, previne a famosa papada.

E o melhor é que a automassagem pode ser feita em qualquer lugar e em qualquer hora. Por exemplo, quando o trânsito está parado ou quando está assistindo à TV. Tanto homens quanto mulheres podem fazer. Vale ressaltar que o método não dispensa o acompanhamento médico em caso de problemas de saúde e não deve ser feito após a prática de atividade física, já que o corpo precisa se recuperar; nem depois das refeições, pois pode provocar enjôos. "Grávidas não devem fazer do-in, porque há pontos abortivos", alerta o terapeuta.

Saúde

Mas além dos efeitos estéticos, o ato de pressionar locais específicos de todo o corpo, base do do-in, também promete aliviar dores de cabeça, gastrite, retenção de líquido, má circulação, hipertensão, dores na coluna, artrite, entre outros. Pode ser um aliado para regular a menstruação e controlar a indesejada tensão pré-menstrual. E não é difícil imaginar que com o corpo equilibrado, a beleza também fica em dia, uma vez que é capaz de eliminar tais problemas.

Juracy Cançado se aprofundou na técnica justamente por ter conseguido afastar o mal-estar que o incomodava. "Conheci o do-in quando morava nos Estados Unidos, entre 1968 e 1972, época em que começava o movimento de saúde alternativa por lá. Não estava bem e sentia dores por todo o corpo, mas os médicos diziam que eu não tinha nada. Aprendi os pontos com certa desconfiança e eles passaram a me ajudar. O problema passou. Em 1973, decidi trazer ao Brasil informações sobre a técnica e traduzi uma revista americana sobre ela." Ele também é autor dos dois volumes de Do-In: Livro dos Primeiros Socorros (R$ 22 cada) e de Do-In para Crianças (R$ 49), todos da editora Ground.

Meridianos

A técnica aponta a existência de 12 meridianos, ligados a órgãos específicos, com pontos espalhados por eles e divididos em cinco grupos. "O de pulmão e o do intestino grosso são do elemento mental; baço e estômago, terra; coração e intestino delgado, fogo; rim e bexiga, água; triploaquecedor (órgão não descrito, que tem função de controlar a temperatura do corpo), circulação e sexo, fogo; fígado e vesícula biliar, madeira", lista Carvalho.

O profissional lembra que há ainda outros dois, o Vaso da Concepção e o Vaso Governador, que passam pela frente e por trás do corpo, respectivamente, e completam os 14 meridianos trabalhados pelo do-in. "O primeiro trabalha as emoções, enquanto o outro é responsável pelo sistema nervoso."

O excesso ou falta da energia que circula por qualquer um deles pode trazer desarmonia à saúde. O acúmulo deixa o órgão correspondente hiperativo e a situação contrária acarreta sua hipoatividade.

Até mesmo o humor sofre influências do fluxo. Quando equilibrado, a pessoa sente as sensações positivas correspondentes aos meridianos. Se apresenta problemas, o lado negativo aflora. Os meridianos de fogo são responsáveis pela alegria e ansiedade; de metal, felicidade e tristeza; de terra, tranqüilidade, preocupação e obsessão; de água, coragem e medo; e de madeira, raiva e perdão, segundo Carvalho. "O excesso de energia exterioriza o sentimento negativo e, a falta, interioriza e faz com que a pessoa guarde sem extravasar", completa Carvalho. Tais fluxos energéticos acabam se revelando na própria aparência. Afinal, quem nunca ouviu falar nas tais rugas de preocupação?

Dor

É possível identificar como está a circulação da energia por meio da massagem. "Se está em excesso, sente dor aguda ao apalpar o ponto. Quando o local está flácido e afunda, sem dor ao ser pressionado, é que há falta", esclarece o terapeuta da Reabilita Terapias Naturais.

A deficiência é tratada por toques que tonificam o ponto e, o excesso, por sedação. Para sedar, faça pressão profunda e a mantenha por cerca de três a cinco minutos, recomenda Carvalho. A tonificação é feita com pressões rápidas e seguidas, de um a três minutos.

Quem está com o fluxo em ordem tem toques do do-in como aliados na prevenção. "Nesse caso, a pressão leve é circular, no sentido horário", ensina o terapeuta.

Especial para Terra